Para chegar até o Cânion Arroio Leão se utiliza a estrada Geral do Caeté, partindo do centro. O cânion fica na propriedade da família do Lázaro Steinhauser e ele mesmo guia os turistas. Para os visitantes existem duas opções: ir até o início do Cânion e contemplar a paisagem ou para os mais aventureiros, adentrá-lo. Para os que optarem pela segunda opção. Existe um córrego – o Arroio do Leão – por dentro do cânion, com água passando da altura da cintura em alguns pontos e é por dentro dele que se realiza o passeio. No verão as águas que descem da Santa Bárbara são um convite para um banho refrescante e à medida que se avança o cânion revelava sua beleza. Aquela espécie de “rasgo” na rocha revela formas, cores e luzes diferentes. O ponto alto do espetáculo de luz é ao meio dia, quando o sol adentra a fenda e produz um grande show de iluminação nas paredes, na água e na vegetação. Uma pequena cachoeira se forma com as águas que descem por uma das encostas do cânion e esse é um dos mais bonitos do trajeto, são 360º graus para se contemplar. Estar lá é convite para refletir: como é que a natureza constrói locais tão espetaculares? Bom, de uma forma geral, cânions são vales profundos com encostas quase verticais que podem se estender por centenas de quilômetros e atingir até 5 mil metros de profundidade. À primeira vista, quem observa esses gigantescos entalhes na superfície do planeta poderia imaginar que eles foram criados de uma hora para outra por algum fenômeno catastrófico, como um terremoto capaz de abrir a terra e gerar um precipício. Nada disso! Em geral, os cânions têm um aprofundamento lento, que pode durar milhões de anos. Os autores principais dessas obras de arte são os rios. Dependendo da declividade do terreno, da quantidade de água e das fraturas do relevo, um curso d’água tem a capacidade de entalhar as rochas do leito por onde corre, dando origem aos paredões. Entretanto, um rio não constrói um cânion sozinho, porém, no caso do Cânion do Arroio do Leão, ele foi o grande responsável. Conforme o terreno desce, os rios que correm na superfície começam a ganhar velocidade e a aprofundar seus leitos, aumentando a altura dos paredões, exatamente o que acontece no nosso cânion, que recebe as águas vindas do alto da Santa Bárbara. O lugar é apenas uma das belezas escondidas em Alfredo Wagner


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Como chegar: Saindo do centro em direção ao Caeté, cerca de 3km.